Cuenca está entre dois rios: o rio Júcar ao norte e ao afluente do rio Huécar ao sul. Para quem sai da secura de Madrid (170 kms de distancia) é uma abundancia de ar úmido respirável. Pra quem tem renite, sinusite e outras istes, como eu, é um benção dos deuses! Mesmo que seja no final de semana (22- 24 de fev.) mais frio do inverno em toda Europa. Estava frio, muito, muito frio! Sensação térmica de - 10 graus a noite. Casacão, meião, calça térmica, luvas, cachecol na mala e tudo resolvido.
A parte antiga está no alto da montanha, por volta de 950 metros de altitude . É ali que estão as "casa colgadas", que são casa esculpidas na montanha com os balções que parecem pendurados no ar. As mais famosas foram construídas no século XIV.
O seu conjunto histórico e arquitetônico, bem conversado, foi declarada
Patrimônio de la Humanidade pela Unesco. Caminhar pelas ruas estreitas e escuras, senti me em Toledo, talvez, porque esta é a referência em cidades medievais espanholas. Acho dá para comparar: os dois "cascos antiguos" são te levam a imaginar a vida em outros tempos.
Eu fiquei impressionado com a concentração de museus no centro histórico, Cuenca tem 10 museus, segundo nosso amigo wiki! Os mais destacados são os de Ciencia e o Museu de Cuenca, que eu queria ter entrado. Mas nosso final de semana era de andanças.
Começamos subindo pelo lado do afluente do rio Huecar até o mirador de San Pablo para ter o melhor angulo da casa colgada mais antiga. Cada passo mais para cima, as casas se revelavam.
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Lá embaixo. |
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No meio do caminho. |
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Casas e um dos arco da ponte San Pablo. |
Para chegar a elas é preciso atravessar a ponte de San Pablo que liga os dois montes. Com chuva fina e vento constante, a travessia foi minha verdadeira aventura da viagem. Uma ponte de ferro e madeira, estreita por ser para pedestres, reconstruída em 1902 dá vertigem que vale a pena.
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Ponte. |
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Atravessar |
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"A" casa. |
Pela chuva e pela hora que chegamos perto da casa (depois do horário de almoço espanhol) estivemos ali só nós dois, um privilégio! E assim foi durante quase todo o dia. Cuenca só para nós!
A continuação e inesperadamente de uma das ruelas chegamos a Plaza Mayor e na Catedral.
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Catedral. |
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Catedral e Plaza Mayor. |
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Plaza Mayor e o reflexo da chuva.
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Essa foto acima é a minha favorita do dia: prédios coloridos, porta antiga, o reflexo da chuva e ninguém na praça. Foi um super privilégio poder ter explorado a cidade, pudemos contemplar cada detalhe
com a tranquilidade da chuva.
Chegamos até as ruínas do castelo onde tem um vista maravilhosa de todo o vale, depois descemos rapidíssimo pelo lado do rio Júcar até a rua dos barzinhos (Calle San Francisco), afinal a chuva molha - dã!
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Molhada e cansada. |