segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Cuenca

Cuenca está entre dois rios: o rio Júcar ao norte e ao afluente do rio Huécar ao sul. Para quem sai da secura de Madrid  (170 kms de distancia) é uma abundancia de ar úmido respirável. Pra quem tem renite, sinusite e outras istes, como eu, é um benção dos deuses!  Mesmo que seja no final de semana (22- 24 de fev.)  mais frio do inverno em toda Europa. Estava frio, muito, muito frio! Sensação térmica de - 10 graus a noite. Casacão, meião, calça térmica, luvas, cachecol na mala e tudo resolvido.

Do Wiki


A parte antiga está no alto da montanha,  por volta de 950 metros de altitude . É ali que estão as "casa colgadas", que são casa esculpidas na montanha com os balções que parecem pendurados no ar. As mais famosas foram construídas no século XIV.

O seu conjunto histórico e arquitetônico, bem conversado, foi declarada Patrimônio de la Humanidade pela Unesco. Caminhar pelas ruas estreitas e escuras, senti me em Toledo, talvez, porque esta é a  referência em cidades medievais espanholas. Acho dá para comparar: os dois "cascos antiguos" são te levam a imaginar a vida em outros tempos.

Eu fiquei impressionado com a concentração de museus no centro histórico, Cuenca tem 10 museus, segundo nosso amigo wiki! Os mais destacados são os de Ciencia e o Museu de Cuenca, que eu queria ter entrado. Mas nosso final de semana era de andanças.

Começamos subindo pelo lado do afluente do rio Huecar até o mirador de San Pablo para ter o melhor angulo da casa colgada mais antiga. Cada passo mais para cima, as casas se revelavam.

Lá embaixo.

No meio do caminho.

Casas e um dos arco da ponte San Pablo.

Para chegar a elas é preciso atravessar a ponte de San Pablo que liga os dois montes. Com chuva fina e vento constante, a travessia foi minha verdadeira aventura da viagem. Uma ponte de ferro e madeira, estreita por ser para pedestres, reconstruída em 1902 dá vertigem que vale a pena. 

Ponte.

Atravessar 

"A" casa.

Pela chuva e pela hora que chegamos perto da casa (depois do horário de almoço espanhol) estivemos ali só nós dois, um privilégio! E assim foi durante quase todo o dia. Cuenca só para nós!  
A continuação e inesperadamente de uma das ruelas chegamos a Plaza Mayor e na Catedral.

Catedral.
Catedral e Plaza Mayor.

Plaza Mayor e o reflexo da chuva.

Essa foto acima é a minha favorita do dia: prédios coloridos, porta antiga, o reflexo da chuva e ninguém na praça. Foi um super privilégio poder ter explorado a cidade, pudemos contemplar cada detalhe 
com a tranquilidade da chuva.
Chegamos até as ruínas do castelo onde tem um vista maravilhosa de todo o vale, depois descemos rapidíssimo pelo lado do rio Júcar até a rua dos barzinhos (Calle San Francisco), afinal a chuva molha - dã!  

Molhada e cansada.



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