* Alho e Sal: Espanhóis estão para alho assim como brasileiros para o sal. Amo alho e que a comida não venha com tanto sal.
Outro dia, perguntei a uma amiga estadunidense se, para ela, gazpacho tinha muito gosto de alho. Animadamente, ela: “sim, sim claro, tem muito alho. Eu adoro!” “Paco, para você, gazpacho vem com muito alho?”, perguntei. Ele: “depende, acho que não muito”. Os dois gostam muito de alho e tem percepções bem diferentes.
* Pasta: fuja. Apenas fuja da opção “pasta” se um restaurante espanhol tiver no “menu del dia”. Espanhóis não sabem fazer pasta. É mais fácil aceitar o fato e escolher outra coisa. Eu vou de arroz.
* Muitas vezes, o café da manhã e o lanche da tarde quase sempre tem doce. Nada de cafezin com um paozin de queijo. Nada de pão na chapa com manteiga com um pingado em copo grande. Aqui, eles vão de churros com chocolate que não tem recheio e, para mim, não tem graça.
Quando eu posso, e quero um doce muito doce, eu troco por uma palmeira de chocolate.
* Adoro entrar em (quase) qualquer bar e pedir uma “caña” em quase qualquer horário sozinha! Simples assim: uma “caña”, uma “tapa” e eu.
Naqueles dias que vou ao centro de Madrid sozinha, tenho o meu bar estilo boteco para a cervejinha refrescante antes de pegar o metro de volta. Fica escondido na “calle de los Madrozo” perto do metro Banco de Espanha. O jamón deles é uma delicia!
* Por que tomar café depois do jantar? Eu prefiro tomar um “meta poleo”, que nada mais é que um chá de hortelã.