domingo, 1 de março de 2015

Ir ao cinema

Paco e eu estamos tentando recuperar o habito de ir ao cinema.
Gostamos muito de ver filmes e gostamos muito da combinação que temos em casa: televisão mega grande, sofá confortável e geladeira para atacar. Por mais que estamos cômodos e de pijamas em casa mas nada supera a emoção ir ao cinema, aquela mágica sala escura.

Mas tenho que confessar que me dá um pouco de preguiça ir ao “cine” aqui porque não é fácil ver filmes em “version original subtitulada”. Muitos filmes são dublados, que significa que todo o som original foi alterado para que os diálogos possam ser ouvidos em espanhol. 


Por um lado (e para mim), isso muda muito a forma de receber e perceber o filme. Gosto de ver filme japonês em japonês mesmo sem entender nada da língua. Por outro lado, os espanhóis têm esse traço cultural de traduzir tudo e todos, sempre. Eles protegem o idioma, acho bacana. Também é mais democrático e acessível ter o som dublado ao idioma do país. 

Lógico que em uma grande cidade como Madrid é possível achar salas de projeção com a programação em som original, achar aquele festival de filmes gregos, além de curtir a mostra brasileira todo ano. E ir ao Cine Doré, também sede da Filmoteca Española, é uma experiência sensacional. 

Mas moro em um bairro residencial a 40 minutos do centro em transporte público. Aqui perto tem apenas cinema no shopping. É o que temos para um programinha no meio da semana e para a última sessão sem ter que fazer grandes planos logísticos. Aquela coisa: “vamos no cinema aproveitando que é o dia do espectador e temos desconto?” significa ver qualquer um dublado em espanhol. Também significa caminhar 10 minutos até o shopping, chegar 5 minutos antes do começo e não preocupar se com o horário do metro na voltar para casa. É bom também!

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